terça-feira, 24 de novembro de 2009

Neo-concretismo

A vanguarda brasileira conhecida como Neo-Concretismo, datada nos anos de 1959 a 1961 surgiu em decorrência de divergências entre artistas concretistas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Enquanto os paulistas insistiam em permanecer com idéias limitadas e fechadas, os cariocas desejavam uma corrente mais livre, fazendo algo diferente do que já havia sido visto até então.Baseada no Concretismo Brasileiro e Construtivismo Russo, utilizava a arte como instrumento de construção de uma sociedade, relacionando-a com ciência e tecnologia, os neoconcretas reagiam às tendências irracionalistas de qualquer espécie. Para eles, a arte possuía sensibilidade e não devia se limitar à pura geometria.Na tentativa de resgatar a expressividade e a subjetividade, o espaço e a experimentação passam a ser parte integrante do objeto de arte, de forma que o observador interagisse e pudesse tornar-se parte da obra.


Principais Artistas:

Hélio Oiticica: um dos principais artistas do movimento. Usava como base a idéia de interatividade. Com sua instalação penetráveis, mostrou como o espectador pode ‘penetrar na obra’. Criou também os parangolés, espécie de capa que só mostrava plenamente suas cores, tecidos, formas e texturas, a partir dos movimentos de quem o vestia.







Tropicália, instalação de Hélio Oiticica.


















Parangolés.


Amílcar de Castro: Construía obras baseadas na experimentação, que formavam vazados, cortes e dobraduras sobre o plano, fazendo com o que o espaço e a obra se relacionassem.









Triângulo, escultura de Amílcar de Castro



Franz Weissmann: suas figuras apresentavam-se mais vazadas do que sólidas. Trabalhava com a tridimensionalidade e o equilíbrio.

Alfredo Volpi: Síntese e imagem não figurativa. Tem como ícone as bandeirinhas.










Lygia Clark:objetos que permitem ser manuseados promovendo uma interação com o e
espectador.
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"O dentro e o fora."

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